Em uma entrevista publicada neste sábado (11) pela agência de notícias ucraniana Unian, ele comentou as diversas exigências dos participantes do bloqueio, que expressam a indignação de que em Donbass não há trocas de reféns. Segundo o embaixador da União Europeia, o bloqueio não contribui para a solução deste problema.
"É uma pena que não há libertação dos reféns, mas o bloqueio não é a resposta. Com isso, você só vai agravar o problema com 0o bloqueio. Não vai resolver nada", disse Mingarelli.
Ao falar da posição da União Europeia sobre o bloqueio, ele disse que o bloco considera que "o bloqueio é uma coisa muito negativa para o país".
No fim do janeiro, antigos participantes do conflito em Donbass, inclusive deputados da Suprema Rada (parlamento ucraniano), bloquearam as ligações ferroviárias de mercadorias com o território de Donbass não controlado por Kiev. Eles declararam que todo tipo de comércio com as republicas autoproclamadas é ilegal.
Devido ao bloqueio, a parte ucraniana não pode comprar carvão da variedade antracito que se extrai nos territórios de Donbass controlados pelas milícias e é o principal tipo de combustível na Ucrânia. As autoridades ucranianas foram obrigadas a introduzir medidas energéticas excepcionais para poupar recursos, algumas empresas suspenderam sua produção.