Em seu artigo para a revista The National Interest, o autor aponta que "o líder imprevisível da Coreia de Norte, Kim Jong-un, tem muitas maneiras de travar uma guerra", mas pode "acabar assassinado pelas forças especiais dos EUA ou da Coreia do Sul, ou enterrado em seu bunker por uma bomba antibunker".
"A Coreia de Norte poderia se converter em um Estado sem autoridade, com seu líder decapitado com ataques precisos", detalhou o jornalista.
Embora o plano, batizado como OPLAN 5015, se mantenha em segredo, alguns detalhes dele se infiltraram na mídia japonesa e sul-coreana. Deste modo, segundo informa a imprensa, em 2015, Washington adotou um novo enfoque quanto ao velho problema de como "lutar contra uma Coreia do Norte belicosa e seu enorme arsenal de armas convencionais e não convencionais".
Não obstante, o OPLAN 5015 supostamente estará adaptando o foco ao século XXI, ou seja, em guerra limitada, forças especiais e armas de precisão. Seu objetivo principal poderia consistir em "consolidar vários planos de guerra antigos, minimizar vítimas, bem como se preparar para a possibilidade de que o governo norte-coreano possa sofrer um colapso".
"O mais importante é que o OPLAN 5015 prevê a possibilidade de um ataque preventivo contra a Coreia do Norte", esclareceu.
Os "ecos do OPLAN" já podem ser observados nos exercícios conjuntos dos EUA e da Coreia do Sul designados Foal Eagle 2017, que contam com a participação de mais de 300 mil militares durante dois meses de treinamento e simulação computorizada.
De acordo com a agência sul-coreana Yonhap, "as forças conjuntas também realizarão seu novo plano operacional em 4D, que especifica as operações militares preventivas dos aliados para detectar, interromper, destruir e se defender contra o arsenal nuclear e de mísseis da Coreia do Norte".
"Se isto implica que os soldados sul-coreanos se envolvam principalmente em uma guerra no terreno, enquanto os militares dos EUA prestem apoio naval e aéreo, o plano tem que ser reconsiderado", concluiu o jornalista.