Informa-se que uma parte do contingente será aquartelada nos portos chineses de Jibuti, no nordeste de África, e em Gwadar, no Paquistão, perto do Estreito de Ormuz.
"O número de efetivos da infantaria naval do Exército de Libertação Popular da China será aumentado para 100 mil homens. A infantaria será composta de seis brigadas", cita South China Morning Post sua fonte.
Conforme a mesma fonte, o número de efetivos da Marinha chinesa também pode ser aumentado em 15%.
Como declarou o especialista militar Lie Jie, tradicionalmente a infantaria naval opera nas áreas costeiras da China, por isso o número de militares não era muito grande.
Mas agora, "além da missão principal — um possível conflito armado com Taiwan ou defesa no mar do sul da China e da China Oriental — a missão naval do exército chinês pode ser alargada ao estrangeiro, inclusive no que toca à defesa dos interesses da segurança da China na Península da Coreia e comunicações vitais do país nesta zona", acredita Lie Jie.
O porto de Gwadar que fica perto do Estreito de Ormuz, o maior canal de transporte de petróleo do Golfo Pérsico, foi construído com a ajuda de capital chinês e é operado por empresas chinesas. Informa-se que, apesar da ausência de estruturas do exército chinês em Gwadar, os navios militares irão atracar no porto.