O 15 de março será o Dia Nacional de Paralisação e Mobilização, segundo os organizadores do evento, contra as reformas trabalhista e previdenciária. De acordo com as lideranças da CUT e dos movimentos sociais e sindicais, "haverá interrupção de atividades em diversos locais de trabalho e atraso na entrada de turnos, e em diversas capitais atos públicos encerrarão o dia".
Vágner Freitas, presidente nacional da CUT, explica as razões da mobilização:
"Além do desmonte da Previdência Social, que prevê, entre outras medidas, a idade mínima de 65 anos para homens e mulheres se aposentarem, e 49 anos de contribuição ininterrupta para o recebimento do valor integral do benefício, outras ameaças de retiradas de direitos estão prestes a serem votadas no Congresso Nacional, como é o caso dos projetos da reforma trabalhista e da terceirização sem limites. A ideia é acabar com as férias de 30 dias, aumentar a jornada de trabalho, ampliar indefinidamente os contratos de trabalho temporário, além de acabar com o direito à aposentadoria pública no Brasil."
As ações ocorrerão em diversos Estados do país. Em São Paulo, o ato público ocorrerá na Avenida Paulista, a partir das 16 horas, com a presença do ex-Presidente Lula, do presidente nacional da CUT, Vágner Freitas, e de diversas lideranças dos movimentos sindical e social.
Os organizadores da mobilização deverão divulgar nesta terça-feira os locais e horários em que outros atos serão realizados nos mais diversos pontos do país.