Esta possível iniciativa, segundo ela, gera "extrema preocupação" para os russos não só porque os combates na área "provocarão um êxodo em massa inevitável da população", mas também porque "cortarão as fontes de abastecimento de alimentos e de ajuda humanitária" de Sanaa, a capital do país.
"Acreditamos firmemente que não há solução militar para o conflito no Iêmen", disse Zakharova, exortando as partes a “voltar à mesa de negociações com a assistência do enviado especial do secretário-geral ONU [para o Iêmen], Ismail Ahmed, a fim de alcançar o cessar-fogo sustentável e de encontrar uma solução política para o conflito".
A representante da chancelaria russa afirmou ainda que os grupos terroristas Daesh (autodenominado Estado Islâmico) e Al-Qaeda "aproveitam este caos" para "controlar algumas partes do Iêmen, em particular, no sul do país", e "complicam ainda mais a situação humanitária na região".