"Não devemos buscar a revisão de acordos, como fazem alguns jogadores hoje em dia, mas a estrita aplicação dos acordos: a linguagem dos ultimatos e sanções é inaceitável na relação com um dos países líderes da Ásia", disse ele em uma mesa redonda na Agência Internacional de Notícias Rossiya Segodnya ao comentar a situação em torno das perspectivas da realização do plano de Ação Global Conjunta sobre o Programa Nuclear de Teerã.
Ao mesmo tempo, Ivanov sublinhou a importância da atitude estratégica na construção de relações entre Moscou e Teerã.
No início de fevereiro, os EUA aumentaram a lista de sanções contra o Irã, adicionando 13 indivíduos — cidadãos do Irã, Emirados Árabes Unidos, China, Kuwait e Líbano — e 12 empresas com base no Irã, Líbano, China e Emirados Árabes Unidos. As sanções são baseadas nas alegações referentes ao programa de criação de mísseis balísticos iranianos e ao apoio ao grupo xiita libanês Hezbollah, considerado terrorista por Washington.
Em 14 de julho de 2015, o Irã e o "sexteto" de mediadores internacionais chegaram a um acordo histórico quanto ao problema atômico iraniano. Adotou-se o plano de ação global conjunto, que, caso fosse cumprido, seriam retiradas as sanções econômicas e financeiras do Irã, que foram introduzidas anteriormente pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, Estados Unidos e pela União Europeia.