No caso estão envolvidos Bruce Loveless, contra-almirante da inteligência da Marinha no Pentágono, capitães da Marinha e coronéis na reserva. De acordo com o Washington Post, o pessoal da Marinha é acusado de receber propinas na forma de presentes, prostitutas e estadias em hotéis de luxo de Leonard Glenn Francis, empresário baseado em Singapura que tinha contratos com o Pentágono.
Anteriormente, o empresário tinha confessado uma fraude de dezenas de milhões de dólares durante negócios com a Marinha norte-americana.
Além disso, Leonard Glenn Francis organizava "festas sexuais" para oficiais do navio-almirante Blue Ridge da 7ª frota dos EUA, afirma o Ministério Público.
Assim, durante uma visita em 2008 às Filipinas cinco oficiais da Marinha norte-americana participaram de uma "festa de vários dias" com prostitutas e beberam todo o estoque de champanha caro do hotel de luxo, no valor de $50 mil. Tudo foi pago pelo empresário acusado.
Em 2007, Glenn Francis teria organizado uma festa de sexo para oficiais em um hotel de Manila. Durante a festa, "objetos históricos relacionados ao general Douglas MacArthur foram usados pelos participantes em atos sexuais", de acordo com a acusação. Não se indica quais e de que modo foram usados os objetos.
Em troca de tais presentes os oficiais concederam a Glenn Francis informação secreta que ajudou sua empresa a assinar contratos de dezenas de milhões de dólares.
Oficiais da Marinha disseram que cerca de 30 suspeitos estão sob investigação, embora apenas alguns nomes tenham sido revelados.