Este passo pode ser considerado como a maior ampliação da zona de atuação da Marinha japonesa desde a Segunda Guerra Mundial, destaca o especialista militar Vasily Kashin em um comentário para a Sputnik China.
Teoricamente o Izumo pode ser equipado com aviões de decolagem vertical F-35B e então seria um porta-aviões leve completo. Mas atualmente não se sabe nada sobre os planos do Japão em relação às compras de F-35B. É muito provável que o convés do Izumo precise ser um pouco alterado para este tipo de aviões.
"Mesmo com helicópteros, o navio tem um poder imenso. Habitualmente ele tem 9 helicópteros, mas caso seja necessário seu número pode ser aumentado", explica Vasily Kashin.
Os helicópteros também podem ser usados para operações de reconhecimento e indicação de alvos aos navios com mísseis antinavio. É possível supor que junto com o Izumo da campanha participe um dos destróieres japoneses mais modernos.
"Sem dúvida, isto será uma demonstração do poder e das novas capacidades da marinha japonesa e das suas capacidades para projetar a força nas áreas mais distantes do mundo", sublinha o especialista militar russo.
As vias de comunicação significam muito para o Japão, pais que depende completamente das importações de matérias-primas vitais.
"O medo perante o desenvolvimento rápido da frota submarina chinesa é uma força motriz para a construção de navios da classe Izumo. Além disso, a existência de uma unidade de combate tão poderosa aumenta o prestigio da frota japonesa e contribui para a ampliação dos contatos com outras marinhas asiáticas e faz do Japão um parceiro mais desejável para os EUA", conclui Vasily Kashin.