Ele informou a repórteres que manteve uma conversa de três horas com o advogado Richard McLaren, em que este "admitiu que vai retirar as acusações sobre a participação das autoridades russas na criação de um sistema de dopagem no esporte". Smirnov também destacou que o relatório possuía erros "fundamentais" que estão sendo corrigidos agora.
De acordo com o funcionário russo, no momento de reconhecer oficialmente o relatório, o próprio McLaren admitiu que "não se encaixam todos os detalhes".
A investigação concluiu que mais de 1.000 atletas que ou estavam envolvidos em manipulações de teste de doping ou foram beneficiados nestes. A comissão então afirmou que se tratava de uma prática de doping institucionalizada no qual estariam envolvidos o Ministério do Esporte russo, a agência anti-doping russa Rusada, o Centro de Preparação Esportiva, assim como o Laboratório Anti-Doping de Moscou. Tanto o Ministério do Esporte quanto o Kremlin negaram de forma veemente as acusações e considerando-as "infundadas".
As investigações realizadas por McLaren levaram à suspensão dos atletas nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro de 2016. Sete meses após a conclusão dos Jogos Olímpicos, a WADA admitiu que o relatório da McLaren não tinham evidências para culpar os atletas russos.