No dia 3 de março, surgiram relatos na mídia de que armas químicas haviam sido usadas durante um combate entre militantes do Daesh e tropas iraquianas no leste de Mossul. A atual operação de reconquista da cidade, a principal fortaleza remanescente do grupo jihadista no Iraque, começou em outubro de 2016 e resultou na liberação da parte oriental de Mossul em janeiro, mas a luta continua nas áreas ocidentais da cidade.
Na semana passada, o Ministério da Defesa russo apontou a falta de uma resposta adequada da OPAQ aos recentes relatos de uso de armas químicas pelo Daesh no Iraque. O porta-voz do Ministério da Defesa russo, general Igor Konashenkov, disse que a OPAQ não tentou enviar seus especialistas para investigar os ataques com armas químicas e não emitiu nenhuma declaração oficial condenando o seu uso.
O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) e a Organização Mundial de Saúde (OMS) disseram neste mês que 12 pacientes foram encaminhados para hospitais com sintomas compatíveis com a exposição a um agente químico tóxico na região.