O incidente ocorreu na madrugada de 17 de março, depois de os pilotos atacarem vários alvos no território do país vizinho. Sistemas de defesa antimísseis de Israel não conseguiram interceptar um dos mísseis disparados.
"Em nenhuma das fases, a segurança dos cidadãos israelenses ou aeronaves da Força Aérea não foram ameaçados", disse o militar.
De acordo com o Décimo canal russo, os aviões foram atacados pelo sistema de mísseis antiaéreo S-200.
"Não é a primeira vez que Israel realiza ataques aéreos sobre território sírio. Eles estão à procura de Hezbollah, tentando, em suas palavras, atrapalhar a transferência de armas. Durante toda a crise síria, Damasco e seus arredores periodicamente foram atacados, bem como os pontos militares na costa síria. Periodicamente, a defesa aérea síria conseguiu revidar. Em particular, em 2013, em Damasco caíram mísseis de cruzeiro de Israel. Divisões de Hezbollah participaram da libertação de Palmira, eles podem estar lá, e talvez os israelenses estejam caçando alguns dos comandantes de campanha."
E acrescenta, "vale ressaltar que foi aberto fogo contra o avião, mas não o acertaram, começando o ataque somente no último momento, ou seja, isso pode ser uma espécie de aviso: não façam mais isso. Trata-se de um ‘toque suave', que não vale a pena atacar estas áreas", disse Surkov.
Anteriormente, o exército da República Árabe da Síria disse que abateu um dos quatro aviões da Força Aérea israelense, que, de acordo com suas informações, violou o espaço aéreo do país. Em comunicado, o comando das Forças Armadas afirmou que o objetivo da aviação israelense estaria ligado a instalações do exército sírio na área de Palmira. No entanto, a assessoria de imprensa do exército israelense nega o relato da perda do avião.