O diamante foi extraído pelo pastor Emmanuel Momoh, um minerador artesanal, enquanto trabalhava nas minas na região rica em diamantes de Kono. De acordo com a lei, Momoh tem o direito a um pouco menos de 4% do custo do diamante, que o governo pretende avaliar e exportar.
O diamante foi apresentado ao presidente do país Ernest Bai Koroma na quarta-feira (15), antes de ser colocado em um cofre do Banco Central de Freetown.
Koroma enfatizou a importância de vender o diamante em Serra Leoa e garantiu que o processo de venda será transparente.
O ministro de Minas Minkailu Mansaray disse à AFP que a participação do governo será usada para financiar projetos de desenvolvimento em todo o país. Entretanto, alguns cidadãos estão céticos quanto aos benefícios possíveis da incrível descoberta:
"Os diamantes anteriores não beneficiaram as pessoas e eu me pergunto como esse novo diamante fará a diferença", disse Jeneba Kallon, uma funcionária pública.
A guerra civil de dezena de anos da Serra Leoa foi alimentada pelo comércio dos chamados "diamantes de sangue", resultando em mais de 120.000 mortes e enormes custos sociais e econômicos para a nação.
Em 2015, um diamante de 1.111 quilates foi descoberto em uma mina no Botswana — o maior encontrado em mais de um século. A gema, entretanto, cede o 1º lugar ao famoso diamante Cullinan, de 3.106 quilates.