Os valores serão entregues em agosto quando a Chapecoense enfrentará o Barcelona no Camp Nou, o estádio da equipe catalã. Neste dia, a Chapecoense receberá estes 250 mil euros e outros valores, como explica o Presidente Plínio David de Nês Filho:
"Na realidade, o Barcelona foi o primeiro clube a se manifestar sobre a reconstrução da Chapecoense. Esta ajuda financeira está em fase de execução de um contrato porque nós teremos agora no mês de agosto um jogo na cidade de Barcelona contra o próprio Barcelona. Será um torneio no estádio Camp Nou. Nós vamos receber estes valores, que são representados por 250 mil euros, e mais as negociações que estamos fazendo com eles (dirigentes do Barcelona) para este jogo promocional. Então, nós ainda não recebemos este valor. Só vamos recebê-lo em agosto, na ocasião do jogo. Junto com ele, receberemos os demais valores provenientes da renda da partida, da venda de camisas e de outras coisas promocionais deste jogo."
A data exata da partida entre Barcelona e Chapecoense só será definida em maio segundo o presidente da Chapecoense, já que o Barcelona ainda está adequando a sua agenda de compromissos a este evento.
Ainda de acordo com o Sr. Plínio David, o Barcelona foi o único clube a oferecer ajuda financeira à Chapecoense. Todos os demais clubes, do Brasil e do exterior, têm ajudado a agremiação de Chapecó com a cessão gratuita de jogadores (no caso dos clubes brasileiros) e com convites para a realização de amistosos em países da América Central, da Europa e da Ásia. No caso destas partidas, todas as arrecadações com venda de ingressos reverteriam para a Chapecoense.
O Sr. Plínio David aproveitou para agradecer a todos que, de alguma uma forma, têm contribuído para o reerguimento da Chapecoense, clube abalado pela tragédia da madrugada de 29 de novembro de 2016. O avião que conduzia a delegação e jornalistas para o jogo contra o Atlético Nacional em Medellín, na Colômbia, que seria a primeira partida decisiva da Copa Sul Americana, caiu pouco antes de aterrissar no aeroporto local. Morreram 71 pessoas e apenas seis sobreviveram: os tripulantes Ximena Suarez (comissária de bordo), Erwin Tumiri (técnico de vôo), o radialista Rafael Henzel e os jogadores Neto, Alan Ruschel e Jackson Follmann, este tendo sofrido amputação de uma das pernas.