O ministro ucraniano das Relações Exteriores Pavel Klimkin pediu aos EUA, durante a sua visita a Washington, para apoiarem Kiev na questão do reinício das negociações sobre o assunto entre os países contratantes.
A Assembleia Federal da Rússia declarou que a Rússia não aceita a revisão do Memorando sob nenhumas condições. O antigo primeiro-ministro da Ucrânia Nikolai Azarov classificou a declaração de Klimkin como absurda, adiantando que nem Moscou, nem Washington aceitarão a revisão do estatuto não nuclear da Ucrânia.
Segundo Azarov, a "revisão do estatuto não nuclear da Ucrânia é impossível porque os outros países contratantes se recusarão a deferir esse pedido, na medida em que o país não dispõe de condições para criação de armas nucleares".
Kiev acusou Moscou de ter violado o Memorando de Budapeste em 2014 após a reunificação da Crimeia com a Rússia. Hoje em dia, levantando de novo o tema do Memorando, os políticos pedem a ajuda do Ocidente, que não reconhece a Crimeia como a parte da Rússia.
Foreign Minister of Ukraine wants revision of nuclear weapons status — https://t.co/iMBb1UHq9z
— 🌏Sarwar🌐 (@pirsarwarras) 8 de março de 2017
Entretanto, Washington e Londres tentam não reagir às ameaças da Ucrânia de rever o seu estatuto não nuclear. O Ocidente não quer pôr em perigo o regime mundial de não proliferação.