"No seu conjunto, toda essa série de iniciativas, combinada com elevada atividade militar, aqui falo em primeiro lugar dos exercícios e outros treinamentos realizados quase diariamente pela OTAN ao longo das nossas fronteiras, tudo isso cria uma nova realidade. Sabemos da nossa história da Guerra Fria que tal conjugação de planejamento militar e de política leva a uma espiral de corrida aos armamentos, a uma espiral de confrontação, da qual vai ser muito difícil sair", acrescentou Grushko à Sputnik.
"Além disso, no flanco oriental é registrado o deslocamento de mais um conjunto de armamentos para os armazéns da Bélgica, Alemanha e Países Baixos, destinados a mais uma brigada reforçada. É a criação de dois comandos: em Bucareste e em Estetino [cidade no noroeste da Polônia]. É a criação de 8 unidades de coordenação. É o reforço da presença da Força Aérea da aliança nos países bálticos. Havia uma base, agora há três, ou melhor, quatro. É o aumento da presença naval permanente dos países da OTAN no Báltico e no mar Negro", frisou Grishko.
Segundo ele tudo isso deve ser considerado do ponto de vista político e militar.