"Sim, já o perguntamos sobre isso", disse Bogdanov aos jornalistas. Segundo ele, a chancelaria russa expressou sua preocupação em relação ao incidente.
"Temos o canal de comunicação especial [para prevenir tais incidentes] e queríamos que esse canal funcionasse mais eficazmente e que não houvesse incompreensão em relação às ações de outros [na Síria]", sublinha o diplomata.
Mais cedo, o jornal Jerusalem Post informou sobre a chamada do embaixador israelense à chancelaria russa para explicar razões dos ataques da Força Aérea. Segundo a mídia israelense, as posições do exército sírio, atacadas pela aviação, estão localizadas perto dos militares russos.
O incidente ocorreu em 17 de março à noite. Segundo dados das Forças Armadas da Síria, quatro aviões israelenses interviram o espaço aéreo do país e realizaram ataque aéreo contra um dos pontos do exército sírio. O comando da Síria declarou que um dos aviões foi abatido sobre as Colinas de Golã. Além disso, outro caça foi danificado. Entretanto, a parte israelense nega a informação sobre o avião abatido.