Os quatro micos e um macaco-prego foram encontrados nos bairros do Jardim Botânico, Gávea e Copacabana, na Zona Sul do Rio e em Manguinhos e Engenheiro Leal, na Zona Norte da cidade.
A nota informa que a Fiocruz realizou testes de imunohistoquímica (processo específico que busca a presença de antígenos na amostra), uma das técnicas utilizadas para diagnóstico da doença tanto em humanos quanto em animais.
"Não há qualquer evidência da circulação do vírus da febre amarela no município do Rio de Janeiro, os não há casos da doença confirmados seja em macacos ou humanos", afirma a Secretaria de Saúde do Rio
Na semana passada, a Secretaria Estadual de Saúde confirmou os dois primeiros casos de febre amarela silvestre transmitidos dentro do estado do Rio de Janeiro, desde o início da epidemia em humanos, em Minas Gerais.
Um dos casos confirmados foi o de Watila Santos, de 38 anos, que morreu no dia 11 de março. Já Alessandro Couto segue internado no Hospital dos Servidores do Estado, na capital. Os dois contraíram a doença em Casimiro de Abreu, no interior do Rio.
Por causa dos resultados positivos, a secretaria de Saúde adotou novas medidas de prevenção contra a doença, além da vacinação anunciada para todo o Estado e que está sendo realizada de forma gradativa em todo o território fluminense. 64 municípios do estado já estão com o reforço da vacinação. No Rio de Janeiro, a vacinação terá início no dia 27 de março, ampliando a imunização nos postos da cidade. A prioridade por enquanto é a de vacinar quem vai viajar para áreas consideradas de risco, mesmo assim os cariocas estão correndo para os postos de saúde, que apresentam nos últimos dias enormes filas.