O relatório mostra que assim como o Brasil, outras 15 nações também permanecem estagnadas, ou seja, nem pioraram e nem melhoraram o IDH. Já entre os países com o maior IDH, a Noruega ficou na primeira posição.
O levantamento revela ainda que a situação de desigualdade social do Brasil também piorou em comparação a 143 países avaliados, registrando a 10ª posição entre os países mais desiguais do mundo. A ONU revelou que o Brasil é mais desigual nos quesitos de renda, educação e na expectativa de vida.
Dentro da América Latina e no Caribe, em desigualdade de renda, o Brasil está atrás do Haiti, Colômbia e Paraguai. O país caiu ainda 19 posições, quando se trata de analisar a desigualdade de forma isolada, registrando a terceira posição entre os países que mais caíram no ranking. Na mesma colocação está a Coréia do Sul e o Panamá e atrás do Brasil estão o Irã e Botsuana (África).
O estudo foi realizado em 2016, mas teve como base os dados de 2015. Para calcular o Índice de Desenvolvimento Humano, a ONU leva em consideração os índices de qualidade de vida, escolaridade e renda da população.
Sobre o resultado do IDH, o Palácio do Planalto informou que como o Relatório da ONU teve como base dados de 2015, uma época de crise, o governo afirma que a situação tende a melhorar nas próximas análises com a recuperação econômica do país.