Anteriormente, a agência Reuters havia informado, citando fontes anónimas norte-americanas e egípcias, que a Rússia teria alegadamente deslocado 22 especialistas militares e um número não revelado de veículos aéreos não tripulados na base aérea no Egito perto da fronteira com a Líbia, não tendo, no entanto, apresentado confirmações dessa informação.
Segundo sugerem as fontes governamentais e diplomáticas norte-americanas da agência, tal deslocamento de militares pode ser parte da tentativa de prestar ajuda ao comandante do exército líbio Khalifa Hafter.
"Não é verdade", declarou Bogdanov à Sputnik, respondendo ao pedido de comentar essas informações da mídia.
Falando sobre a atual situação na Líbia, ele sublinhou que Moscou está negociando com todas as forças políticas desse país.
"Mantemos contatos com todas as partes da sociedade líbia nas zonas ocidental, oriental e sul [do país]: com Saleh Akili, presidente do parlamento localizado em Tobruk, com o comandante do Exército Nacional Líbio, Khalifa Hafter, e com outras forças. Nós recebemos Fayez al-Sarraj [primeiro-ministro da Líbia]", acrescentou.
As autoridades da parte oriental do país atuam independentemente de Trípoli e estão cooperando com Exército Nacional, chefiado por Khalifa Hafter, que conduz uma guerra prolongada contra os islamistas.