Opinião: EUA planejam viajar para Marte e não se esquecem da Rússia

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Desenho de um artista que mostra a sonda MAVEN perto de Marte - Sputnik Brasil
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O presidente dos EUA, Donald Trump, assinou um projeto de lei sobre financiamento da NASA que inclui o preparo de um voo tripulado para Marte. O especialista espacial, Natan Aismont, falou sobre esse projeto ambicioso ao serviço russo da Rádio Sputnik.

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O presidente dos EUA, Donald Trump, assinou um projeto de lei sobre financiamento da NASA (Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço). O documento foi unanimemente aprovado pelo Congresso e tem se tornado estratégia fundamental para exploração espacial dos EUA nos últimos anos. A lei prevê o repasse de US$ 19,5 bilhões para a NASA que será utilizado no ano corrente e estabelece como objetivo da agência enviar humanos a Marte até a década de 2030.

O pesquisador do Instituto de Pesquisas Espaciais da Academia de Ciências da Rússia, Natan Aismont, apontou ao serviço russo da Rádio Sputnik que os EUA atingiram resultados impressionantes na área de pesquisas espaciais. Para ele, a Rússia não fica para trás em se tratando de avanço na área acima citada.

"Nessa área é necessário comparar não volumes de atividade, mas resultados. Pois não podemos dizer que Rússia perdeu seu domínio. Claro que o volume de atividade da Rússia na área de pesquisas espaciais diminuiu nos últimos anos. Mas o desenvolvimento das mesmas é evidente. Os planos da Rússia já aprovados são muito ambiciosos", disse.

"No entanto, não há sentido em falar que a Rússia planeja enviar uma missão para Marte como os norte-americanos. Mas sua participação em tal missão será levada em consideração pelos americanos", confirmou Natan Aismont.

Segundo disse ele, a NASA e Roscosmos não visam concorrer entre si e sim cooperar.

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"A NASA e Roscosmos, por estranho que pareça, não são estruturas concorrentes, mas estão cooperando. Exemplo: os norte-americanos voam para o espaço usando foguetes Atlas V com o motor russo para o primeiro estágio. A participação da Rússia no segmento é tão forte que previsões de mudança dos EUA para seus próprios motores ou recusa de colaboração são nulas. Além disso, há planos entre NASA e Roscosmos — voo para Vênus. O projeto ambicioso em questão será realizado mais facilmente com esforços conjuntos", concluiu.

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