E se antes os EUA realizavam sua política na região através de seus representantes e aliados, agora eles começaram uma nova fase com a participação direta no conflito. Muitos políticos e especialistas se perguntam sobre o verdadeiro propósito desta tática.
De acordo com o político, "os americanos dão uma aparência de luta contra os terroristas, isso é amplamente difundido na mídia mundial, se fala muito sobre isso, mas, na realidade, ao leste da área do Eufrates a situação é diferente".
Um determinado grupo, que realiza os interesses políticos norte-americanos, criou a formação que controla o aeroporto de Raqqa, a estação de energia hidrelétrica, que produz 800 kW e jazidas petrolíferas, onde 20 mil toneladas de petróleo são produzidas diariamente.
De acordo com al Miftah,"os objetivos da Síria e da Rússia diferem radicalmente dos objetivos dos EUA, tornando impossível sua ação conjunta na luta contra o terrorismo".
Segundo o jornal The Washington Post, no início deste mês, os EUA transferiram para a área de Raqqa várias unidades de marines que se juntaram aos 500 comandos que já lá estão. As novas unidades incluem armamento pesado: baterias de obuses M777 de calibre 155 milímetros, que devem fornecer apoio de fogo durante o assalto.
De acordo com o canal Sky News Arabia, citando fontes locais, na semana passada as tropas americanas realizaram uma operação em conjunto com a oposição para a libertação de várias povoações perto da cidade de Tabka dos militantes do Daesh.