Neste mês Mattis entregou ao assessor do presidente para a Segurança Nacional, o tenente-general Herbert McMaster, um documento que afirma que um "apoio limitado" à Arábia Saudita e aos Emirados Árabes Unidos no Iêmen ajudará a lidar com a "ameaça comum".
O jornal observa que a administração norte-americana continua analisando a sua política em relação ao Iêmen e é pouco provável que o processo seja concluído até o próximo mês. No entanto, uma das primeiras questões que Mattis mencionou no documento foi a proposta de oferecer ajuda para os Emirados Árabes Unidos na libertação do porto de Hodeidah controlado por rebeldes houthis, disse o jornal Washington Post.
Vários funcionários disseram que Mattis e seus assessores pedem remover as restrições impostas durante a presidência de Barack Obama, o que permitirá apoiar os EAU contra os houthis em questões de inteligência, reabastecimento e planejamento operacional sem ter de aprovar decisões na Casa Branca.
Desde 2014, o Iêmen está envolvido em um conflito militar entre os insurgentes houthis do movimento xiita Ansar Allah e parte do exército leal ao ex-presidente Ali Abdullah Saleh de um lado, e milícias leais ao presidente Abd Rabbuh Mansur Hadi. Desde março de 2015, a coalizão de países árabes liderados pela Arábia Saudita tem combatido ao lado do governo iemenita.