Foi referido que, levando em conta a presença de até 600 mil pessoas em Mossul ocidental, "a escala daquilo que está acontecendo é várias vezes mais catastrófica de que os acontecimentos em Aleppo". "Apelamos a que se abdique dos padrões duplos e que se cubra de forma objetiva a situação em Mossul, na Síria, ou onde quer que seja", destacou a Representação Permanente da Rússia na ONU.
"Tomando em conta os novos relatos sobre mortes entre a população civil em resultado de ataques aéreos da coalizão interacional, a situação em Mossul provoca uma grande preocupação", diz o documento.
Na semana passada, a coalizão internacional, que luta contra o agrupamento terrorista Daesh e é encabeçada pelos EUA, começou a investigação das informações sobre vítimas civis na sequência de ataques aéreos realizados em 17 de março na região de Mossul ocidental.
Porém, a assessoria de imprensa da coalizão não chegou a confirmar abertamente à mídia o fato da morte de civis. Mais cedo, o canal curdo iraquiano Rudaw comunicou que os ataques aéreos no bairro Bab al Jadid tinham levado a vida de até 200 pessoas, sendo que muitas delas eram civis.
"Em resultado disso, foi possível diminuir a necessidade de uso da força armada para libertar esta parte da cidade. Isso foi feito para salvar a população civil. Esperamos que uma abordagem tão correta, cautelosa e responsável seja aplicada também nas ações da coalizão em Mossul", resume o comunicado.