No mês passado, a companhia anunciou um resultado não auditado que apontava prejuízo de US$ 2,63 bilhões no quarto trimestre de 2016. A empresa — controlada pela Odebrecht e com participação expressiva da Petrobras em seu capital — é uma das líderes mundiais na produção de polímeros e a maior produtora de resinas termoplásticas das Américas.
Criada em 2002 pela fusão da Copene, OPP, Trikem, Nitrocarbono, Proppet e Polialden tem unidades industriais e escritórios no Brasil além de bases comerciais nos Estados Unidos e na Argentina. EM 2006, comprou a Piliteno, terceira maior produtora de polietileno do Brasil, por US$ 111 milhões, dando início ao projeto de consolidação petroquímica. Em 2007, uniu-se à Petrobras e à Ultrapar, na maior incoporação da história brasileira, adquirindo então o Grupo Ipíranga por US$ 4 bilhões. Dois anos mais tarde, incorporou os ativos da Petroquímica Triunfo (RS) e iniciou a fase de internacionalização.Hoje, a empresa tem 40 plantas industriais, das quais 29 no Brasil, cinco nos EUA, duas na Alemanha e quatro no México. A Braskem responde por cerca de 3% da produção mundial de resinas e atende a 70% da demanda brasileira desses produtos.
Na sequência, a empresa deu início ao seu processo de internacionalização. A Braskem adquiriu os ativos de polipropileno da Sunoco Chemicals, nos Estados Unidos, tornando-se uma das maiores produtoras de resinas naquele país. Em 2011, a Braskem comprou os ativos de polipropileno da Dow Chemical, assumindo duas fábricas nos Estados Unidos e outras duas na Alemanha. Em 2016, a petroquímica brasileira, em conjunto com a empresa mexicana Idesa, começou a produção de polietileno, o maior investimento, orçado em US$ 5,2 bilhões, já realizado por uma companhia brasileira no México. Trata-se de um complexo industrial integrado para a produção de polietileno a partir do gás etano.
Hoje a empresa possui 40 unidades industriais, das quais 29 plantas se localizam no Brasil, cinco nos Estados Unidos, duas na Alemanha e quatro no México. A Braskem responde por cerca de 3,5% da produção global de resinas e atende, em média, a 70% da demanda brasileira, controlando os três maiores polos petroquímicos do país em Camaçari (BA), Mauá (SP) e Triunfo (RS).