Ao mesmo tempo, o responsável frisou que não há hipótese de o Alasca voltar a pertencer à Rússia. "Não acho que os EUA nos deixem. E não acho que os residentes do Alasca concordem com tal devolução [deste estado à Rússia]", sublinhou.
"Porém, apreciamos a herança russa que há no Alasca. Temos uma grande comunidade russa, muitas pessoas falam russo, e estamos orgulhosos disso. Queremos ter relações boas e fortes com a Rússia por várias razões, somos historicamente ligados e isto é muito importante para o Alasca", adiantou, especificando que uma das direções potenciais de cooperação é o desenvolvimento dos laços na esfera de monitoramento e supervisão de tráfego marítimo, bem como a assistência aos navios que sofrem naufrágios no mar de Bering.
Em março de 1867, por decisão do Imperador Alexandre II, o Alasca foi vendido aos EUA ao preço de 7 milhões 200 milhares de dólares em ouro. A cerimônia oficial de entrega se deu em Novoarkhangelsk em 6 de outubro do mesmo ano.