Sem deixar de demonstrar sua falta de apreço pelo chefe de Estado sírio, o governo de Donald Trump culpou a administração anterior, de Barack Obama, por não ter feito o que era preciso para retirar Assad do poder quando teve oportunidade para fazer isso.
"Nós perdemos muitas oportunidades durante a última administração com respeito a Assad", afirmou o porta-voz.
Na última quinta-feira, o secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, já havia sinalizado que a prioridade de Washington na Síria não era mais remover o atual presidente, cujo destino, de acordo com ele, deveria ser decidido pelo povo sírio. Uma declaração parecida, segundo a AFP, teria sido feita, também ontem, pela embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Nikki Haley.
"Você escolhe suas batalhas. E, quando olhamos para isso, é sobre mudar nossas prioridades… E nossa prioridade não é mais sentar e focar em tirar Assad", teria afirmado Haley, segundo a agência, em conversa com jornalistas.