Segundo o jornal Evropeiskaya Pravda, foram publicadas informações diferentes sobre um recente encontro de Poroshenko com embaixadores da União Europeia. Kiev afirmou que tinham falado das "ações destrutivas da Rússia", enquanto a UE disse que a corrupção esteve no foco da atenção.
Tendo se encontrado com o vice-presidente norte-americano Mike Pence em fevereiro de 2017, Poroshenko anunciou que o país passou a fazer parte na lista das prioridades dos EUA. Entretanto, a Casa Branca nada disse sobre as prioridades, ao invés disso, enumerou as reformas que Kiev devia realizar.
Em janeiro de 2015, Poroshenko teve uma conversa telefônica com o presidente do Parlamento Europeu Martin Schulz, depois da qual afirmou que os parlamentares europeus estavam dispostos a reconhecer as repúblicas autoproclamadas de Donbass como "organizações terroristas", enquanto Schulz não deu tais promessas. A afirmação até provocou um escândalo diplomático.
O exagero é um truque frequente de Poroshenko. Mas isso já o tornou objeto de escárnio na primavera passada quando o serviço de imprensa do presidente informou sobre um encontro entre ele e líder norte-americano Barack Obama. Mais tarde, foi revelado que tinha sido apenas um aperto de mão durante a Cúpula de Segurança Nuclear.
"O problema da necessidade de reformas no país será cada vez mais desagradável durante os contatos entre as autoridades ucranianas e os parceiros ocidentais. É evidente que os ucranianos vão falar ainda mais sobre 'o apoio', 'as prioridades', 'a unidade', etc. Encontros protocolares vão transformar-se em 'êxitos inéditos'", escreve o jornal Evropeiskaya Pravda.