O concurso em questão será realizado no início de maio, na Ucrânia, que proibiu a entrada da artista por considerar que ela teria violado a legislação nacional. Isso porque, em 2015, Samoilova se apresentou na península da Crimeia, território russo reivindicado pela Ucrânia, sem obter a permissão prévia de Kiev, como determina a lei ucraniana.
Nesta sexta-feira, a União Europeia de Radiodifusão publicou uma carta enviada pela sua diretora, Ingrid Deltenre, ao primeiro-ministro ucraniano, Vladimir Groisman, informando que vários Estados europeus estariam considerando a possibilidade de boicotar o evento por conta da punição imposta à cantora russa.
Mais tarde, o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Pavel Klimkin, disse que o país não iria fazer concessões formais ou informais para Yulia Samoilova. "Se a lei é violada, nós não podemos conversar sobre nenhuma medida", disse o chanceler ucraniano ao ser questionado por jornalistas.