A crítica foi feita por países como Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Paraguai e Uruguai. Bolívia e Equador, que também são membros da Unasul, mas têm maior afinidade ideológica com o governo venezuelano de Nicolas Maduro e não manifestaram protesto contra o situação no país.
"É alarmante o anúncio de que o Tribunal assumirá as competências do poder legislativo, e a decisão de limitar os poderes da Assembleia Nacional e restringir a imunidade parlamentar dos seus membros", afirmaram os países da Unasul através de um comunicado.
A maioria dos membros da Unasul considerou que os recentes eventos na Venezuela "minam os princípios e valores da democracia representativa e da separação, independência e conformidade com as autoridades públicas".
A oposição venezuelana saiu às ruas nesta sexta-feira para protestar contra a decisão do tribunal, enquanto aumenta a pressão externa contra o governo socialista de Nicolas Maduro.