Os tumultos ecloditam após a instauração de um Senado alternativo pelo Partido Colorado, atualmente no poder, aprovando leis favoráveis ao líder do país. Na terça-feira, um grupo de 25 senadores começou a realizar "sessões paralelas", realizando mudanças nas regras e nos procedimentos do Senado. No início da sexta-feira, os legisladores aprovaram uma lei de reeleição. De acordo com as leis do Paraguai, o Senado precisa de 23 votos de um total de 45 para aprovar a legislação, o que significa que os resultados da votação do Senado alternativo seriam suficientes para a adoção das mudanças.
Na noite de sexta-feira, os manifestantes começaram a atacar o edifício do Congresso e a incendiá-lo. A tropa de choque usou jatos de água e balas de borracha para dispersar a população. Os protestos em massa resultaram na morte de um dos manifestantes.