"Do fundo do meu coração, lamento o acontecido. Quaisquer ações que levem à perda de vida de um jovem não têm justificação e são uma grande tragédia. Expresso minhas mais sinceras condolências à família de Rodrigo Quintana e os asseguro que o acontecido não ficará sem punição", afirmou Cartes no seu apelo à nação paraguaia.
Segundo disse o presidente, ele está sentindo dor por policiais e civis terem ficado feridos e lesionados durante os distúrbios, devido ao fato de os políticos "não terem conseguido solucionar suas contradições através de diálogo". Ele também frisou que, para ele, "não há nada mais triste do que ver os paraguaios a entrarem em conflito aberto entre si".
"Fico indignado pelo fato de se usar violência na confrontação ou para tentar derrubar o presidente eleito pelo povo soberano em conformidade com a Constituição", afirmou o líder paraguaio.
Mais cedo, foi comunicado que Cartes tinha demitido o ministro do Interior do país, bem como o chefe da Polícia Nacional do Paraguai, após os protestos maciços que resultaram na morte do líder da juventude do Partido Liberal Radical Autêntico local.
Entre o mínimo de 211 detidos há, pelo menos, quatro menores que foram entregues às delegacias policiais. Ao mesmo tempo, a promotoria paraguaia comunica que está interrogando apenas 12 detidos, De acordo com a mídia, ao menos 30 pessoas ficaram feridas.