Gritando "Os judeus e os árabes não são inimigos" e "Não ao governo de anexação", cerca de 2 mil pessoas marcharam da parte ocidental de Jerusalém ao Portão de Jaffa na cidade antiga. Segurando bandeiras israelenses e palestinas, os manifestantes apelaram a que fosse posto um fim à expansão dos assentamentos.
A manifestação teve como objetivo "protestar contra o controle israelense dos territórios [palestinos], e especialmente de Jerusalém Oriental, e a favor de uma solução pacífica e justa para ambos os povos", diz o comunicado do movimento Standing Together citado pelo jornal local Haaretz.
Hours after Jerusalem stabbing attack, hundreds of Jews and Arabs rally against occupation https://t.co/FiCZgGp7NM pic.twitter.com/PhkX2iXoho
— Haaretz.com (@haaretzcom) 1 de abril de 2017
Atualmente, segundo dados da ONU, mais de 500 mil colonos judeus vivem na Cisjordânia, incluindo em Jerusalém Oriental. Os assentamentos são considerados ilegais pelas Nações Unidas e o território da Cisjordânia é considerado território ocupado pelo Tribunal Internacional de Justiça.