TSE vai dar mais 2 dias para defesas no julgamento da chapa de Dilma-Temer, comunica G1.
O corregedor do TSE e relator do caso, Herman Benjamin, deu somente dois dias adicionais, com base na Lei das Inelegibilidades.
O julgamento é motivado por informações sobre o financiamento ilegítimo da campanha pré-eleitoral de vários candidatos nas eleições de 2014. Junto com Dilma, Michel Temer se candidatou naquela altura para o cargo do vice-presidente. Depois do impeachment, ele se tornou o presidente interino até às novas eleições previstas para 2018.
Na ação apresentada à Justiça eleitoral em dezembro de 2014, o Partido da Social Democracia Brasileira acusou a chapa Dilma-Temer de cometer abuso de poder político e econômico, receber dinheiro de propina e se beneficiar do esquema de corrupção que atuava na Petrobras.
É esperado que a decisão seja tomada depois de 4 sessões do TSE, mas se for necessário a quantidade pode ser aumentada. A defesa de Temer sustenta que ele não sabia a informação completa sobre o financiamento de Dilma, e por isso o caso deve ser dividido em duas partes para ser considerado separadamente.