Cientista político: não há dúvidas que exército ucraniano será derrotado em Donbass

© Sputnik / Yevgeny MaloletkaMilitar ucraniano em Avdeevka (foto de arquivo)
Militar ucraniano em Avdeevka (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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A república autoproclamada de Donetsk declara que Kiev está concentrando veículos blindados na linha de contato em Donbass.

Aleksandr Kazakov, cientista político, no ar do Serviço Russo da Rádio Sputnik, apresentou sua opinião de que se os militares ucranianos começarem uma ofensiva de grande escala, eles não conseguirão sair como vencedores.

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Os militares ucranianos estão concentrando veículos blindados na linha de contato em Donbass, declarou na terça-feira (4) Eduard Basurin, vice-chefe do comando operacional da república autoproclamada de Donetsk. No encontro em Minsk, os lados acordaram um cessar-fogo total a partir do 1 dia de abril. Contudo, as partes do conflito já denunciaram violações desse regime.

Antes de Basurin falar, Mamuka Mamulashvili, comandante da Legião Georgiana, um destacamento das Forças Armadas da Ucrânia composto por georgianos étnicos que optaram lutar pelo lado ucraniano, declarou ao portal ucraniano Obozrevatel (Observador) que Kiev está pronto para recuperar o Donbass.

"Hoje, as Forças Armadas da Ucrânia têm competência total para realizar a operação ofensiva Burya e libertar os territórios ocupados. O exército está pronto para grandes desafios", disse Mamulashvili.

Aleksandr Kazakov, falando à Sputnik, destacou que as ações de Kiev contradizem os Acordos de Minsk.

"Diria o seguinte: em geral, nenhuma ação da Ucrânia durante últimos dois anos cabe no quadro dos Acordos de Minsk-2. Diria mais: até o comportamento das autoridades ucranianas não cabe de modo nenhum nos Acordos de Minsk-2", frisa o analista.

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Kazakov lembra que Kiev nunca precisou de Minsk-2, o que eles precisavam era de limpar Donbass, por isso, a informação sobre a preparação de Kiev para a ofensiva não surpreende ninguém. Donbass já se estava preparando há muito para enfrentar esta operação.

"No que diz respeito à quantidade de efetivos e número de equipamento militar concentrado na linha do contato, o lado ucraniano é aparentemente forte. Contudo, nós sabemos que nas fileiras das Forças Armadas da Ucrânia reina a decomposição moral, aparecem notícias sobre deserções. As Forças Armadas não querem a guerra. Em termos de quantidade eles representam uma ameaça, mas eles não têm absolutamente qualquer espirito combativo. Por isso, logo que comecem a campanha militar, e tal como nas duas últimas vezes, eles serão derrotados. Não há dúvidas", concluiu Aleksandr Kazakov.

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