Aleksandr Kazakov, cientista político, no ar do Serviço Russo da Rádio Sputnik, apresentou sua opinião de que se os militares ucranianos começarem uma ofensiva de grande escala, eles não conseguirão sair como vencedores.
Antes de Basurin falar, Mamuka Mamulashvili, comandante da Legião Georgiana, um destacamento das Forças Armadas da Ucrânia composto por georgianos étnicos que optaram lutar pelo lado ucraniano, declarou ao portal ucraniano Obozrevatel (Observador) que Kiev está pronto para recuperar o Donbass.
"Hoje, as Forças Armadas da Ucrânia têm competência total para realizar a operação ofensiva Burya e libertar os territórios ocupados. O exército está pronto para grandes desafios", disse Mamulashvili.
Aleksandr Kazakov, falando à Sputnik, destacou que as ações de Kiev contradizem os Acordos de Minsk.
"Diria o seguinte: em geral, nenhuma ação da Ucrânia durante últimos dois anos cabe no quadro dos Acordos de Minsk-2. Diria mais: até o comportamento das autoridades ucranianas não cabe de modo nenhum nos Acordos de Minsk-2", frisa o analista.
"No que diz respeito à quantidade de efetivos e número de equipamento militar concentrado na linha do contato, o lado ucraniano é aparentemente forte. Contudo, nós sabemos que nas fileiras das Forças Armadas da Ucrânia reina a decomposição moral, aparecem notícias sobre deserções. As Forças Armadas não querem a guerra. Em termos de quantidade eles representam uma ameaça, mas eles não têm absolutamente qualquer espirito combativo. Por isso, logo que comecem a campanha militar, e tal como nas duas últimas vezes, eles serão derrotados. Não há dúvidas", concluiu Aleksandr Kazakov.