O projeto foi aprovado com 123 votos a favor e 38 contrários em um tempo considerado anormalmente pequeno, o que indicia prioridade governista. Se nada mudar, proíbe a CEU de aceitar novos alunos já a partir do ano que vem e encerra todas as atividades da instituição em 2021.
Após a aprovação, o ministro da Educação, Zoltan Balog, disse que Soros quer "influenciar a política na Hungria através de organizações pseudo-cívicas que, na realidade, agem como agentes estrangeiros, criticando o governo legal do país", além de acusar a CEU de "instituição enganadora" por não possuir campus em Nova Iorque, local de sua sede.
"O desprezo do governo húngaro por vozes críticas na sociedade e liberdade acadêmica é indigno de um Estado membro da União Europeia. A Comissão Europeia e os parceiros europeus da Hungria devem pressionar o governo para acabar com a intimidação de organizações independentes da sociedade civil, reverter a lei e trabalhar com a CEU e outras universidades afetadas para preservar sua independência", disse Lydia Gall, pesquisadora dos Balcãs e da Europa Oriental da Human Rights Watch.
Adversário público de Soros (que é húngaro de nascimento), Orbán ainda não se manifestou a respeito.