Ao contrário da feira anterior, que foi realizada no Rio de Janeiro, a agenda da delegação russa neste ano está sem horário livre, afirmou o vice-chefe da Agência Federal para a Cooperação Técnico-Militar da Rússia, Anatoly Punchuk.
"Ainda que seja cedo dar um panorama final da feira, posso dizer que nossas salas de negociação estão sempre cheias [de possíveis compradores] e fazem filas, pois sabemos negociar e o diálogo ativo é realizado não somente com representantes latino-americanos como também com africanos", apontou o chefe da delegação russa.
"Embora não estarmos esperando fechar contratos aqui, realizamos acordos perspectivos que se tornarão a base para cooperação futura", resumiu.
Além disso, ele destacou que alguns países da América Latina expressam interesse por armas russas de pequeno calibre.
"Uma série de países se interessa graças ao alto nível [das armas], mas não queria falar ainda sobre as negociações", concluiu.