Ministro da Defesa de Israel culpa Assad, mesmo sem provas, por ataque químico em Idlib

© AFP 2023 / GHAITH OMRAN / AL-MAARRA TODAY Ruínas do hospital apoiado pela ogranização Médicos Sem Fronteiras, destruído em 15 de fevereiro, província de Idlib, Maaret al-Nuuman, Síria
Ruínas do hospital apoiado pela ogranização Médicos Sem Fronteiras, destruído em 15 de fevereiro, província de Idlib, Maaret al-Nuuman, Síria - Sputnik Brasil
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O ministro da Defesa de Israel, Avigdor Lieberman, disse em entrevista ao jornal local, Yedioth Ahronoth, estar certo de que as forças do governo sírio e o presidente Bashar Assad foram os responsáveis pelo ataque químico na província de Idlib, no noroeste da Síria.

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"Os dois ataques com armas químicas contra civis na região de Idlib, na Síria, foram realizados por ordem direta e premeditada do presidente sírio, Bashar Assad, por aeronaves sírias. Afirmou isto com 100% de certeza", declarou Lieberman.

Lieberman criticou a indiferença da comunidade internacional, citando sua reação "zero" à situação, e cobrou uma resposta vigorosa ao ataque na Síria.

"O mundo precisa assumir a responsabilidade e, em vez de apenas falar, precisa fazer algo", lamentou Lieberman.

Na terça-feira, a Coalizão Nacional da Revolução Síria e as Forças de Oposição informaram que 80 pessoas morreram e cerca de 200 ficaram feridas durante um ataque com armas químicas em Idlib, atribuindo a culpa ao exército do governo sírio. Na terça-feira, uma fonte no exército sírio afirmou à Sputnik que o exército sírio não possuia armas químicas e que as alegações do ataque em Idlib poderiam fazer parte da propaganda anti-Damasco.

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Em 20 de janeiro, Assad declarou que o governo do país nunca usou armas de destruição em massa, incluindo armas químicas, contra o povo sírio. Assad lembrou que em 2013 Damasco tinha concordado em destruir seus depósitos de armas químicas.

Após de um ataque químico em Ghouta, em 2013, o país aderiu à Convenção sobre a Proibição de Armas Químicas. Em janeiro de 2016, a Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) anunciou que todas as armas químicas na Síria foram destruídas.

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