A nomeação foi publicada na quinta-feira (6), no Diário Oficial do Município do Rio e ao ser questionado nesta sexta-feira (7) sobre a legalidade da indicação de Alessandro, Crivella afirmou que a escolha do advogado foi feita de forma ética e transparente.
"Nunca a empresa dela prestou qualquer serviço, nem é candidata a prestar qualquer serviço a Prefeitura. De tal maneira que não há a menor chance de fazermos qualquer ilação que seja prejudicial a transparência, a ética na nossa administração."
Sobre a sociedade, o advogado teria apenas 1% da empresa Crivella Produções Artísticas e Culturais, que não estaria em atividade no momento.
Ainda de acordo com o Prefeito, Alessandro e sua filha são amigos desde a infância, quando o pai dele era missionário na África onde Crivella também foi missionário.
Essa seria mais uma nomeação polêmica na administração de Marcelo Crivella no Rio, que completa no dia 10 de abril, 100 dias. Em 2 fevereiro, o filho do prefeito foi nomeado como secretário municipal da Casa Civil. Uma semana depois o Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu a nomeação de Marcelo Hodge Crivella. Na decisão, o ministro Marco Aurélio Mello considerou a escolha nepotismo feita pela Prefeito.
Crivella ainda nomeou o bispo Jorge Braz de Oliveira, da Igreja Universal, para o Instituto Municipal de Proteção e Defensor do Consumidor, o Procon do Rio. No entanto, por várias vezes durante a campanha para a Prefeitura, Crivella havia dito que não iria nomear ninguém da igreja.
O prefeito também nomeou o delegado federal Bráulio do Carmo Vieira de Melo como titular da Coordenadoria Especial de Transportes Complementares, que integra a Secretaria Municipal de Ordem Pública do Rio, mas como Bráulio responde a processo criminal por uso de arma de fogo e uso restrito, ele foi exonerado do cargo em seguida.