O autor do artigo, Luiz Boil, informa que o ataque químico, segundo o plano dos EUA, deveria servir de pretexto para que a coalizão internacional intensificasse as ações militares na Síria.
"As mensagens de correio eletrônico — que se tornaram públicas — supostamente provam que a Casa Branca aprovou a realização de um ataque químico na Síria do qual se poderia culpar o regime de Assad por sua organização, intensificando assim as ações militares da coalizão internacional no país devastado", diz o artigo.
O autor da publicação aponta que a correspondência foi tornada pública por um hacker malásio que também obteve acesso, através do servidor não protegido da empresa, a cópias dos CV e passaportes dos chefes dessa empresa.
Atualmente, a Sputnik está esperando que o Daily Mail responda por que e quando esse artigo foi retirado do site do jornal.
Mais cedo, o representante oficial do Ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov, afirmou que o ataque de mísseis de cruzeiro norte-americanos contra a base aérea síria estava sendo preparado com antecedência. Segundo ele, "para preparar um ataque desses é necessário realizar um complexo de medidas ligadas a reconhecimento, planejamento e preparação completa dos mísseis para lançamento."
Os Estados Unidos lançaram pelo menos 59 mísseis de cruzeiro na noite desta quinta-feira contra um aeródromo sírio próximo da cidade de Homs. O ataque seria uma resposta de Trump às denúncias de uso de armas químicas proibidas pelo governo sírio, responsável pela morte de 100 pessoas na terça-feira.