Ao mesmo tempo, o Ministério russo classificou a decisão dos EUA de atacar a base aérea na Síria como uma abordagem leviana, que acentua os problemas existentes: escolheram fazer uma demonstração de força, contrapor-se ao país que combate o terrorismo.
"Não é a primeira vez que os EUA demonstram uma tal abordagem leviana, que apenas acentua os problemas já existentes e ameaça a segurança internacional. A própria presença de militares norte-americanos e de outros países em território sírio sem o consentimento do governo do país ou decisão do Conselho de Segurança da ONU é uma grave, clara e infundada violação do direito internacional", disse a diplomacia russa.
"Obviamente, a decisão de lançar mísseis [contra a Síria] foi tomada antes do incidente em Idlib, usado como pretexto para a demonstração de força", frisou o ministério.
"As ações dos EUA destroem ainda mais as relações russo-americanas", concluiu o ministério.
A coalizão nacional das forças da oposição da Síria comunicou na terça (04) a existência de 80 vítimas do ataque com utilização de armas químicas em uma cidade perto de Idlib. Segundo a informação, 200 pessoas ficaram feridas. Os representantes da oposição acusam as forças governamentais da Síria da autoria do ataque. O comando do exército sírio negou as acusações, responsabilizando os jihadistas e os seus patrocinadores.