O acadêmico da Universidade Finis Terrae (UFT) disse que o líder norte-americano mostrou uma mudança radical na política externa de Washington a respeito do conflito sírio, tornando "mais executiva e decisiva" a sua resposta na presença da comunidade internacional.
Segundo o especialista, o republicano mostrou que procura diferenciar-se de seu antecessor ao tomar a iniciativa, diferente da reação de Obama em 2013, quando 1.500 pessoas foram mortas em um ataque com gás sarin em Guta oriental, em Damasco.
O então presidente dos EUA anunciou uma ofensiva militar contra o presidente sírio, Bashar Assad, que eventualmente foi derrubada pela Rússia, assim como o compromisso da gestão de Assad de entregar o arsenal químico no seu território.
Rojas disse que os ataques na Síria esta semana, "demonstram o fracasso da comunidade internacional frente à guerra civil naquele país e à crise humanitária que gerou", porque muitas nações "têm favorecido os seus interesses sobre o conflito que se estende por seis anos".