Boris Johnson tinha cancelado ontem a visita à Rússia agendada para 10 de abril dadas "as mudanças fundamentais na situação relacionadas com os acontecimentos na Síria".
"Tendo em conta as afirmações de Johnson, ele tem atualmente outras prioridades, em particular a discussão com os parceiros do G7 sobre a situação na Síria e o 'apoio russo ao regime de Assad'. É evidente que há uma falta de compreensão fundamental ou falta de conhecimento do que se passa na Síria, dos esforços da Rússia para resolver a crise e do objetivo da diplomacia em geral", comenta o Ministério russo.
"Não consideramos que precisamos mais do diálogo com Londres do que eles precisam dele", conclui o Ministério russo.
Os Estados Unidos lançaram pelo menos 59 mísseis de cruzeiro na noite desta quinta-feira (6) contra um aeródromo sírio próximo à cidade de Homs. O ataque seria uma resposta de Trump às denúncias de uso de armas químicas proibidas pelo governo sírio, responsável pela morte de 100 pessoas na terça-feira.