"Eu acho que a Síria não vai partilhar o destino destes países, enquanto a Rússia defender seus interesses na área, particularmente, enquanto proteger a sua base naval em Tartus e o aeródromo localizado perto da cidade síria de Latakia", disse Molteni, em uma entrevista à Sputnik Itália.
Após este incidente, os EUA não efetuaram mais nenhum ataque contra esse país africano, lembrou o especialista italiano.
Com tudo isso, Molteni ressaltou que é possível que um bombardeio tão inesperado como o de Shayrat, sem uma declaração oficial de guerra contra Damasco, "representa um passo relacionado com os problemas internos do país".
Em 7 de abril, os EUA atacaram com 59 mísseis Tomahawk a base aérea de Shayrat, localizada na província de Homs, o que provocou a morte de ao menos 5 militares sírios e 2 civis, além da destruição de nove aviões da Força Aérea sírias.
A Casa Branca justificou esta ação afirmando, sem mostrar provas, que a partir desta instalação foi feito, no dia 4 de abril, o ataque químico contra a cidade de Khan Shaykhun, que deixou pelo menos 84 mortos e mais de 545 feridos.