Segundo o representante do órgão, todos os alvos dos mísseis norte-americanos estavam concentrados em um estreito terreno da base aérea militar. Em segundo lugar, praticamente todos os alvos eram construções de grande porte.
"Por isso, se os 59 mísseis de cruzeiro Tomahawk, em vez de terem sido lançados a centenas de quilômetros, tivessem sido atirados sob Shayrat de um balão, a eficiência desse ataque teria sido igual em termos de custo — mais de 100 milhões de dólares — e em termos de precisão", explicou Konashenkov.
O representante do ministério da Defesa russo destacou que "a única explicação lógica da estratégia do Pentágono é a tentativa de redução do potencial de combate do exército sírio, que vem derrotando, com maior confiança possível, os terroristas do Daesh e da Frente al-Nusra no sul da Síria". No entanto, isso não aconteceu, pois as tropas governamentais, conforme Konashenkov, continuam combatendo os terroristas.
"A modo de comparação, durante operação antiterrorista na Síria, as Forças Armadas da Rússia dispararam 128 mísseis de cruzeiro. Os alvos eram 74 instalações terroristas muito bem disfarçadas e de grande importância, tais como centros de comando, depósitos de armamentos e de bens materiais e depósitos de equipamentos", disse o oficial, revelando que todos os alvos foram eliminados com sucesso e que os terroristas foram liquidados.