De acordo com o general, em 1 de março, ele e o vice-chefe do comando operacional, Viktor Nazarov, apresentaram uma "variante de reação aos acontecimentos na Crimeia".
"Estava previsto realizar uma operação: desembarcar na península e ocupar os aeródromos da Crimeia, reforçar nosso grupo de tropas e fazer as manobras adequadas", declarou Muzhenko.
Ele acrescentou que os planos também previam a ocupação do istmo entre a Crimeia e península de Kerch. Os fuzileiros navais deveriam se juntar à operação. Como afirma o chefe do estado-maior, a operação já estava prestes a começar, mas o Conselho de Segurança Nacional da Ucrânia bloqueou a iniciativa.
De acordo com Dudchak, muita gente na Ucrânia gostaria de reescrever a história.
"Agora todos tentam provar que eram 'santinhos'. Alguns dizem que queriam salvar a Crimeia, outros tentam avaliar se a decisão foi tomada corretamente. Mas todos afirmam que sua decisão foi a única correta para o momento. É uma tentativa para dividir a influenciar a população, de ganhar pontos e subir no ranking", disse Dudchak ao Serviço Russo da Rádio Sputnik.
Ele aponta que Kiev já não desmente os seus planos anteriores, porque perdeu toda a coordenação no tempo e espaço. Eles dizem que planejavam sequestrar o presidente, desembarcar na Crimeia, que eles não queriam saber da opinião da população, e também ninguém tentou encontrar uma solução pacifica.
"Mas eles não revelam toda a verdade. Por exemplo, eles não dizem que os americanos já estavam de olho na Crimeia e já sabiam onde ficaria baseado o comando da frota americana na Crimeia. Naquele momento já não se tratava apenas de uma base estrangeira em território ucraniano, mas se tratava de retirar a base russa e colocar uma americana", sublinhou o cientista político.