Um oficial sírio informou que esse fato prova que os terroristas possuem armas químicas.
"Os caças da assim chamada coalizão internacional realizaram um ataque cerca de 17:30-17:50 [horário local] contra um armazém do Daesh onde havia muitos combatentes estrangeiros. No início, uma nuvem branca e, em seguida, uma amarela apareceram no local do ataque, o que aponta para a presença de grande quantidade de substâncias tóxicas. As chamas no local não foram combatidas até às 22:30 [horário local]", explicou o comandante do exército sírio à Sputnik.
Segundo o Estado-Maior da Síria, os ataques da coalizão internacional liderada pelos EUA resultaram em algumas centenas de mortos, incluindo civis.
No entanto, Washington e seus aliados estão culpando o governo sírio da autoria do ataque químico ocorrido em 4 de abril na província de Idlib.
O exército sírio nega, mais uma vez, possuir armas químicas.
A oposição síria afirmou que, em 4 de abril, as forças que apoiam o presidente sírio Bashar Assad usaram um gás tôxico contra civis em uma província síria no nordeste do país, matando 80 pessoas e ferindo 200.
Bashar Assad declarou que seu governo não possui quaisquer armas químicas após o acordo que exigia sua destruição ter sido assassinado em 2013. Além disso, ele excluiu a possibilidade de realizar ataque químico contra os seus cidadãos.
O Ministério da Defesa russo declarou em 5 de abril que o ataque aéreo perto de Khan Shaykhun pela Força Aérea síria atingiu um armazém terrorista onde se encontravam armas químicas para entrega no Iraque e pediu ao Conselho de Segurança da ONU que leve a cabo uma investigação objetiva do incidente.