“A atual administração, o presidente e a equipe de segurança são muito favoráveis à adaptação da OTAN, que inclui mais forças da OTAN na parte oriental da aliança”, afirmou Stoltenberg à rede americana MSNBC.
Na quarta-feira, Trump e Stoltenberg tiveram a primeira reunião na Casa Branca, na qual discutiram questões variando desde a política dos EUA no Afeganistão até a abordagem da OTAN a respeito da Rússia na Ucrânia.
Após o início da crise ucraniana em 2014, a OTAN vem aumentando a sua presença em países do Leste Europeu, justificando que a Rússia estaria interferindo naquele conflito e, assim sendo, era preciso reforçar a presença da entidade na Ucrânia.
A decisão da aliança em enviar quatro batalhões multinacionais para Estônia, Letônia, Lituânia e Polônia foi anunciada por Stoltenberg após a cúpula da OTAN de julho de 2016.
Já Moscou vem emitindo alertas frequentes de que o aumento de tropas e equipamentos militares nas suas fronteiras é uma provocação, violando as garantias da OTAN, e por consequência representando um risco regional e global de desestabilização.