No início do dia, o Estado-Maior Geral da Síria disse que o ataque da coalizão liderada pelos EUA em um depósito do Daesh (autodenominado Estado Islâmico, proscrito na Rússia) teria resultado em um vazamento de produtos químicos perto de Deir ez-Zor. Se confirmado, isso provaria que terroristas na Síria têm armas químicas, de acordo com o comando militar sírio.
"O Ministério da Defesa da Rússia não possui informações confirmando relatos de mortes e o tipo de destruição como resultado do bombardeio da coalizão liderada pelos EUA perto de Deir ez-Zor. Veículos aéreos não tripulados foram enviados para a área para monitorar a situação", informou o ministério.
A coalizão liderada pelos EUA negou que ataque tenha atingido um armazém terrorista de armas químicas.
Nos últimos dias, Washington e seus aliados vêm culpando o governo sírio por um suspeito de ataque químico na província síria de Idlib no dia 4 de abril.
A oposição síria afirmou que forças leais ao presidente Bashar Assad usaram gás sarin em civis da província do noroeste, matando quase 80 e ferindo 200 pessoas. Assad argumentou que seu governo não tem armas químicas depois de concordar em destruí-las em 2013. Ele também descartou ter usado produtos químicos contra civis.
O Ministério da Defesa russo disse no dia seguinte que o ataque aéreo perto de Khan Shaykhun foi realizado por aeronaves da Síria, que atingiram um armazém terrorista que armazenava armas químicas prontas para serem entregues no Iraque.