De acordo com a agência Kyodo, o acordo permite ao Japão fornecer vários tipos de ajuda, incluindo a entrega de munições para militares dos EUA, Reino Unido e Austrália em zonas de operações militares. Antes da ratificação do ACSA, o país podia prestar assistência deste tipo somente em zonas desmilitarizadas, continua a agência de notícias, adicionando que as linhas de frente são as únicas zonas, onde este apoio não pode ser prestado.
A mídia sugere que, com a ratificação deste acordo, Japão não precise mais adotar uma lei separada para mandar auxilio aos seus aliados, como foi o caso das Forças marítimas de Autodefesa do país no Oceano Índico entre os anos 2001 e 2010. Durante este período, Japão temia que navios da coalizão internacional, encabeçada pelos Estados Unidos, precisassem combater terroristas no Afeganistão.
O ACSA estipula o fornecimento remunerado de apoio logístico e de serviços entre os aliados. Japão fechou este acordo com Austrália no ano de 2010 e com o Reino Unido em 2017. A última revisão dele entre EUA e Japão foi realizada em 2004.