Ao contrário da produção tradicional de ouro, hoje a maior parte deste metal precioso é extraído da Terra não na forma de pepitas ou areia dourada, como era no século XIX e em períodos históricos anteriores, mas por processamento químico de cobre e outros minérios, que contêm ouro.
O metal é extraído diretamente das rochas com ajuda de água e compostos de ácido cianídrico, que são facilmente combinados com ouro. Esta tecnologia permite retirar quase todo o ouro de minério, mas este processo, segundo o serviço de imprensa da Universidade, é extremamente lento e caro — são necessárias pelo menos 100-120 horas para obter uma onça do ouro (30 gramas do metal), que custará cerca de $800.
A nova tecnologia é baseada na utilização não só de compostos de cianeto para extrair ouro da rocha, mas também de amônia. A tecnologia funciona quatro a oito vezes mais rápido do que o método clássico e está muito menos exposta a substâncias indesejáveis tal como o cobre, dizem os cientistas. Graças a isso, vai ser mais fácil para os mineiros separar o ouro do cobre e exigirá também menos recursos.
Segundo as estimativas dos cientistas russos, a aplicação deste método é possível em todos os depósitos de minério na Rússia. Além disso, como observa Tarasov, a mesma tecnologia pode ser usada para "extrair" ouro de equipamentos eletrônicos defeituosos e computadores usados.